O advogado do piloto do helicóptero, que caiu no rio Douro, matando cinco militares da GNR, questionou esta quarta-feira “Investigação justa e imparcial”Argumentando que o acidente foi causado por uma “falha mecânica” no dispositivo,
“Queremos que seja garantido para nós e para os familiares das vítimas que o acidente será investigado de forma justa e imparcial, envolvendo múltiplas instituições”, disse Albano Cunha à agência Lusa. Saber “quem são os especialistas e que instituições representam”.
Relativamente às causas da queda do helicóptero, na sexta-feira, no rio Douro, na zona de Samodes, concelho de Lamego (Viseu), o advogado não tem dúvidas de que terá sido provocado por uma avaria mecânica que, segundo o seu cliente, nada teve a ver com Isto tem a ver com o facto de momentos antes do desastre o piloto ter sido obrigado a evitar uma ave na mesma linha de voo.
,Não temos dúvidas de que foi uma falha mecânica.Meu cliente diz que os comandos ficaram presos e agora devemos esperar a investigação para saber o porquê. Queremos que fique claro que o pássaro não foi a causa da queda do helicóptero.Enganar um pássaro é um procedimento completamente normal, realizado com sucesso. Não teve nada a ver com o acidente”, destacou Albano Cunha.
O advogado disse que tem procuração para defender o piloto e ficar de olho nos acontecimentos, e disse ainda que é seu cliente. O “processo de investigação” visaAdicionando isso, até agora, não sabemos Se uma investigação foi iniciada pelo Ministério Público (Deputado)
Há três dias, a Lusa perguntou à Procuradoria-Geral da República (PGR) se tinha sido instaurada uma investigação, mas a PGR ainda não respondeu.
Albano Cunha disse ainda que o seu constituinte Ele se recuperou e está internado no Hospital Villa RealA cirurgia já foi feita em ambos os tornozelos.
No momento do acidente estavam envolvidas seis pessoas, o piloto, único sobrevivente, e cinco militares da GNR/Unidade de Emergência, Proteção e Socorro (UEPS), que regressavam de um incêndio no concelho de Baio (Porto). . Embarcando no helicóptero.
Numa nota informativa (NI) divulgada terça-feira, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aeronáuticos e Ferroviários (GPIAAF) indicou que o piloto disse ter visto, antes do acidente, “uma ave de médio porte”. linha de vôo, forçando um “desvio”, mas a investigação ainda não apurou onde ele realizou essa manobra.
Esta organização refere que “no voo de regresso à base da Armada (Viseu) a aeronave iniciou uma descida constante, onde voou em direção à localidade de Passo da Régua (Vila Real) na margem esquerda (sul) do rio Douro”.
“Durante esta descida, segundo depoimento do piloto (único sobrevivente), ele avistou um pássaro de médio porte na mesma altitude e na trajetória do helicóptero, o que o fez desviar para a direita ao retomar a rota. Forçado imediatamente a seguir, a partir dos dados recolhidos até agora, não foi possível determinar de forma independente o ponto de execução desta manobra”, destaca o GPIAAF.
Posteriormente, às 11h32, a investigação afirmou: “Ao manter a descida em direção ao rio pelo lado esquerdo, a aeronave colidiu com a superfície da água a uma velocidade de aproximadamente 100 nós (185 km/h), causas a serem determinadas. “tem que ser feito”.
A NI também lê: “Durante o processo de dissipação de energia que ocorreu durante a colisão, o piloto sentado à direita e a pessoa sentada no assento esquerdo da cabine foram jogados para fora da aeronave”.
Segundo o GPIAAF, “as evidências sugerem que o motor da aeronave estava gerando eletricidade no momento do impacto”.
O helicóptero acidentado, modelo AS350 – era operado pela HTA Helicopteros, empresa sediada em Écureuil, Loulé, Ilhas Faroé, e o acidente ocorreu no regresso ao Centro de Meios Aéreos (CMA), em Armamar.
https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/09/04/advogado-do-piloto-pede-investigacao-isenta-a-queda-de-helicoptero-no-douro/392393/?utm_medium=rss